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DO JUSTINOFILHO

Imperatriz na Política, esporte e comunidade
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FALANDO SOBRE JUSTINOFILHO PENSE.

Um debate sugerido a partir de uma intervenção do vereador Rildo Amaral, gerou alguns discursos no mínimo estranhos para uma época em que se respira com muita vontade os ares da democracia.

Segundo Amaral, Justino Filho utilizou-se de um canal de televisão para denunciar a Câmara, vereadores, secretários e a Prefeitura. A denúncia diz respeito a uma suposta negociata do secretário municipal de educação, que comprava documentação de algumas escolas e repassava aos seus aliados, além de que um vereador tinha recebido dois terrenos para se calar numa CPI.

Não obstante reprovável seja a forma “tresloucada” como, muitas vezes, se expressa o jornalista Justino Filho, é preciso que o Ministério Público ou a quem de competência investigue as denúncias elencadas por Justino, pois se tratam de denúncias graves, até mesmo para, em momento oportuno, responsabilizá-lo civil e penalmente, como querem os vereadores. Se por um lado temos um Justino que fala o que quer em um programa televisivo, por outro e em outra época existia um jornaleco apócrifo que disseminava mentiras; a diferença entre Justino e o Jabá News, como era conhecido, é que Justino Filho tem nome e o que fala pode ser averiguado e ainda pode ser representado, ou seja, se sabe de onde vem a pedrada, enfim.

Pois bem, voltemos ao que interessa. Pasme fiquei ao ouvir as palavras do vereador Raimundo Roma, que tanto considero e, por isso, reproduzo parte disso Ipsis Litteris: “[...] e naquele momento eu não sai de casa pra dar uma pisa nele de cinto, uma taca - porque em moleque ninguém bate de porrada, bate é de cinto - porque minha mulher não deixou, mas eu fiquei aguardando... Eu sou um cara muito pacífico e tudo, mas diante das falas desse quase-bandido, que é o Justino, eu tenho me segurado e eu acho que não dá pra se segurar muito tempo não [...]”.

A Câmara começou uma guerra contra Justino Filho, ainda segundo a fala de Roma – exemplo disso foi a atitude do tucano Hamilton Miranda de proibi-lo, o Justino, de adentrar no espaço reservado à Imprensa no auditório da Câmara - e se isso condiz com a opinião em uníssono dos vereadores da casa de leis de Imperatriz significa, senão o declínio da mesma, no mínimo uma incongruência em se tratando da competência da Câmara de Vereadores de nossa cidade e, sobretudo, da questionável relevância do assunto em tela, a saber, como amordaçar Justino Filho, já conhecido repórter que, muitas vezes, excede-se em suas palavras.

A sensatez ainda é ouvida nesse lamentável episódio quando o nobre vereador Edmilson Sanches, didaticamente, definiu o que deve significar a palavra processo, obviamente levando em consideração que vivemos em um país democrático de direito, para a civilidade: “[...] Processo é coisa de gente civilizada. É uma forma civilizada de pessoas civilizadas resolverem civilizadamente as pendências. Não é na briga, não é na espada como se antigamente se fazia[...]” .

Por fim, essa “guerra” declarada em plenário contra Justino demonstra uma certa fraqueza dos tucanos e de seus asseclas, que se preocupam até com informações e/ou comentários feitos na blogosfera. Há de se preocupar com algumas nuances que possam fazer parte dos próximos episódios, por isso deve-se ter cuidado para que esse tipo de discussão não ultrapasse os processos nos tribunais e venha a se tornar assunto de programa policial.

FONTE quem e João Baptista.

Nascido em Fortaleza-Ce, porém adotado por Imperatriz-Ma. Um militante socialista. Estudante de História da Universidade Estadual do Maranhão. Militante dos movimentos sociais. Foi Coordenador do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Pe. Josimo; Conselheiro Municipal de Educação por dois mandatos; Conselheiro Estadual de Segurança Alimentar; Presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Imperatriz/MA (gestão 2003-2005). E ainda vivo...

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